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  • Foto do escritorTadeu Cruz

PASSADO, PRESENTE E FUTURO...


Passado.

Fui um dos pioneiros do EAD, Ensino A Distância, no Brasil.

Lembro-me que as primeiras iniciativas foram feitas em conjunto com dois professores que tive no mestrado em Tecnologias da Informação da PUCCAMP.

A experiência se realizou numa faculdade particular, no ano de 1999. Foi uma experiência muito tosca, para dizer o mínimo. Os equipamentos consistiam de uma TV de tubo de 20 polegadas, uma câmera em cima da TV e um microfone pendurado no meu peito, do tipo que o Silvio Santos usava nos programas dominicais.

Eu fiquei sozinho, sentado numa cadeira no canto da sala, de frente para a televisão e para a câmera. Me mandaram olhar fixamente para a câmera. Na TV apareciam as minhas transparências que eu ia passando à medida que a aula avançava. E foi assim que dei as aulas naquele pós-graduação no ano de 1999.

Depois as tecnologias evoluíram e passei a dar aulas em diversos outros Pós e MBAs.

De todos lembro-me com especial carinho do inicio dos cursos a distancia da Anhanguera.

Fui, novamente um dos pioneiros na Anhanguera. Dei aulas em vários MBAs, e foram muitos, até o ano de 2016, quando mudei para MT. Eu tinha que me deslocar de São Paulo até Valinhos, aonde ficavam os estúdios e, de novo, acompanhei a evolução das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TIC) na carne, como professor de cursos EAD!

Lembro-me que houve várias fases na Anhanguera. Primeiro eu dava as aulas de forma presencial. Tinha que ficar durante 4 horas, com intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos, na frente das câmeras, eram duas. Depois passei a gravar as aulas em módulos de 50 minutos, com intervalos de 10. Bom, para encurtar esta história, passamos a dar aulas de noite, misturando o presencial com o EAD, por meio da gravação, em streaming, das aulas que dava de forma presencial, que posteriormente eram colocados na plataforma da Anhanguera.

Agora saltamos no tempo até 2020.

Presente.

De 27 a 31 de julho de 2020 tivemos a realização da 1ª SEMANA PAPERLESS INNOVATTION 2020. Desnecessário dizer que foi um sucesso, a julgar pelo retorno que tive da minha palestra.

Quanta evolução desde os idos de 1999!

Teve participantes de todos os cantos do Brasil, e até do exterior, por meio de alguns amigos que convidei nas cidades de Assunção, Miami e Porto. Eu mesmo, que hoje moro em Cuiabá, estava mais à vontade e mais natural do que se estivesse num ambiente presencial nestes tempos de pandemia, pois não precisei usar máscara.

A plataforma, por meio da qual foi realizado o evento, funcionou perfeitamente. A Internet funcionou perfeitamente. A imagem esteve ótima. O som esteve ótimo. Aliás, aplicativo para apresentações virtuais, reuniões à distância, aulas EAD, é o que mais tem hoje em dia. São todos iguais, têm as mesmas características, as mesmas funcionalidades, com pequenas diferenças, e são todos pagos e gratuitos, dependendo do uso que viermos a fazer deles.

As palestras estiveram equilibradas ente tecnologias e metodologias.

A minha chamou-se “Back to the Future!”. Isso mesmo. O mesmo título da trilogia que teve três episódios, de 1985 a 1990, e foi dirigida por Robert Zemeckis.

Tratei da importância de se termos uma metodologia, qualquer uma, desde que seja mesmo uma metodologia, para mapeamento, análise, modelagem e implantação dos processos de negócio. De como é imprescindível que se tenha uma metodologia para podermos capturar a essência de qualquer processo organizacional e, depois sabermos usar cada elementos existente em qualquer processo.

Preocupa-me o fato das pessoas, no afã de serem originais, criativas e até mesmo geniais, criem coisas, desenvolvam ideias, inventem o que não podem ou que, na melhor das hipóteses, não deveriam ser inventadas. Como é o caso de algumas metodologias construídas, apenas e tão somente, com algumas figuras e palavras-chave.

Futuro.

É necessário que entendamos que, como colocou muito bem Argos Pinto “A pressa não é inimiga da perfeição, simplesmente porque a perfeição não existe. A pressa é inimiga das coisas bem feitas.” E acrescento com o que disse Nátaly Seckler, “Se for pra fazer, faça bem feito. E se tiver que ser, que seja o melhor.” Assim, não gosto de ouvir colocações como “Para que perder tempo documentando o que existe? Vamos partir logo para criarmos um novo processo.” “Documentar processos não é importante. Importante é fazer...” “Para que perdemos tempo documentando processos com tantos detalhes?

O futuro está trazendo várias tecnologias incríveis e, para usá-las com eficiência e eficácia, será imprescindível dominarmos processos organizacionais, detalhadamente. E cada vez mais!

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